domingo, 31 de agosto de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 15/25

A GRANDE CEIA

TEXTO BÁSICO: Lucas 14:15 a 24.

A – Introdução:

Rei: Deus.
Servos: profetas e apóstolos – vocator (transmissor do convite).
Convidados: Judeus e gentios.

A ceia esta pronta: (imagine uma ceia de Ano Novo) o Rei deixou tudo pronto.

Jesus esta com tudo pronto e já fez o convite e sempre dá uma segunda oportunidade, um segundo aviso.

B – As Desculpas dos Convidados:

V.18 – ninguém compra sem ver.
V.19 – para comprar um veiculo experimenta-se antes.
V.20 – o recém casado leva a esposa.

O texto de Mateus 8:21 e 22, fala em procrastinação, que é o pecado de deixar para depois.

C – A Indignação do Pai de Família:

Voltam o apostolo e o profeta com as desculpas.
Vai buscar outros que no entender humano não seriam tão dignos:
Ruas e bairros (não mais os dos grandes centros);
Pobres (com todas as características da pobreza);
Aleijados (os que não tem como se considerar perfeitos);
Mancos (os que dão “mancadas”);
Cegos (aqueles que não conseguem enxergar muita coisa).

Voltou o servo informando: ainda há lugares

A ordem veio: Vai buscar mais:

Nos caminhos / ruas: os que andam por ai (viciados, rejeitados, párias);
Nos atalhos / becos: os que não andam como os demais (os diferentes);
Obriga a todos entrar: coloca-os no contexto de participantes da ceia, os bons e os maus.

O Rei quer a casa cheia.

D – Conclusão:

A ceia não é para os que se recusam a participar.
Os que se recusam a participar agora, não provarão da ceia na eternidade.

Mateus 22:11 a 13, fala não é a veste exterior que vale, mas a veste espiritual.

E – Aplicação no Governo dos Doze:

Jesus está deixando claro o seu objetivo, explicitado antes de sua ascensão aos céus: Fazei discípulos...

O Evangelho não é para ser barateado: Foi pago um alto preço e o Governo dos Doze tem que oferecer este preço a todos: os que podem e até os que não podem vir à Igreja, os que querem pagar o preço de uma vida de santidade ficarão para o banquete.

Aps. Bertoni e Alice – 31.08.2003

domingo, 24 de agosto de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 14/25

CONVITE PARA O BANQUETE

TEXTO BÁSICO: Lucas 14:7 a 24.

A – Introdução:

Local: casa de um fariseu. Era gente importante ligada ao clero e não tinham ligação com Jesus.

Dia: sábado (a comida era preparada de véspera e mantida quente).
Presentes: fariseu, Jesus e outros convidados.
Convidados: escolhiam os primeiros lugares, mais próximos do dono da casa. Na verdade eram divãs, colocados de forma a fazer uma mesa em “U”.

Jesus reparou (notou a forma de agir) e propôs-lhes uma parábola, que na verdade contém dois ensinos.

B – Binômio : Exaltação / Humilhação X Humilhação / Exaltação:
Bodas: símbolo das importantes funções sociais e nelas era comum buscar honra.
O 1o lugar - mostra o caráter: Sou melhor que os outros todos;
Orgulho-me da minha condição;
Todos me olharam com admiração; e
Podem me chamar de doutor ou de senhor e coloquem-se em seus lugares.

O hospedeiro sabe a honra que ele quer dar a cada um de seus convidados.
Pode dizer para o que buscou o 1o lugar: vá para o ultimo lugar, e isto causará vergonha.
O último lugar - mostra: Há tanta gente importante aqui;
Louvo a Deus, pois Ele tem dado condições especiais a tantos;
Veja Fulano, veja Cicrano: e,
Vou colocar-me em meu lugar.

A verdadeira humildade (não aparente) traz a verdadeira honra: Ocupe o 1o lugar!
14:11 – “pois todo o que se exalta será humilhado; e o que se humilha será exaltado”.

C – O Hospedeiro Sábio não espera Recompensa:

Ceia ou jantar: principal refeição ou lanche.
Convide aqueles que não poderão lhe retribuir: pobres, aleijados, coxos, cegos.
Não convide para aparecer: amigos, irmãos, parentes, vizinhos ricos.
Lembre-se: os sãos não precisam de médico, mas sim os enfermos.

Sua recompensa é futura!

D – Conclusão:

Fazendo isto você será feliz – e terá recompensa futura, que é a ressurreição dos justos. Vide Mateus 25:31 a 33 / 41 a 46 / 34 a 40.

E – Aplicação no Governo dos Doze:

Para nos iniciarmos no Governo dos Doze temos que nos “humilhar”, recomeçando tudo em nossas vidas: Pré-Encontro, Encontro, Pós-Encontro, Escola de Líderes, etc.

Aprendemos a ser discipulados por pessoas que, no nosso conceito, são menos do que nós, mas somos recompensadoramente ministrados.

Aps. Bertoni e Alice – 24.08.2003

domingo, 17 de agosto de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 13/25

O GRÃO DE MOSTARDA E O FERMENTO

TEXTO BÁSICO: Lucas 13:18 a 21.

A – Introdução:

Jesus usa de figuras para expressar verdades espirituais.

Mostarda: hoje só conhecemos uma pequena hortaliça – no Oriente encontra-se uma espécie que pode alcançar de 9 a 14 metros.

Aves e fermento: muitas vezes na palavra simbolizam coisas más, mas aqui não é o caso.

Jesus falava do Reino de Deus e argumentou que de um pequeno inicio se chegará a uma grande expressão.

B – O Grão de Mostarda e a Grande Árvore:

Simboliza a expansão externa do Reino, aquilo que se vê.

O Reino de Deus começou com Jesus, poucos discípulos (12 no início).

Porém o seu desenvolvimento foi numa progressão geométrica alcançando muitas vidas e povos 3.000 no 1o discurso de Pedro – hoje são mais de 2 Bilhões de cristãos nominais (Daniel 4:10 a 12).

Foi a ordem de Jesus ao subir aos Céus: ser testemunhas em Jerusalém, Judéia, Samaria e até os confins da Terra.

Hoje devemos estar enxergando cada uma de nossas vidas como um grão de mostarda: plantados no Reino, devemos crescer nossa influência no meio onde vivemos, levando muitos a conhecer a Jesus.

Como igreja, nos expandindo para acolher todos os necessitados de abrigo.

Estando à vista para que todos os carentes (pássaros) recebam alimento.

C – O Fermento e a Massa:

Simboliza a expansão interna do Reino, aquilo que não se vê à primeira vista.

É o Reino de Deus plantado dentro da sua vida, em três medidas:
Espírito / Alma / Corpo – como primícias – Levítico 23:17.

É o verdadeiro novo nascimento, que começa com a fé plantada no Espírito.

Começa uma transformação na vida e a cada dia é aperfeiçoada (à medida que permitimos que o evangelho levede toda a massa).

Deus tem dado o bom fermento para levedar a sua vida, o fermento do evangelho para moldar o caráter.

Deixe-o tomar todo o seu espírito, alma e corpo!

D – Aplicação no Governo dos Doze:

Na Igreja Celular devemos buscar incessantemente a expansão externa do Reino de Deus, trazendo muitos para o Senhor Jesus Cristo (a Igreja primitiva começou com 120 pessoas (12 x 10) e em seguida cresceu mais 3.000).

Na Igreja Celular devemos buscar incessantemente a expansão interna do Reino de Deus em nossas vidas, através de santidade nos levedando inteiramente, a ponto de podermos dizer para os nossos discípulos: “Sede meus imitadores, como também eu o sou de Cristo” (1Coríntios 11:1).

Aps. Bertoni e Alice – 17.08.2003

domingo, 10 de agosto de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 12/25

A FIGUEIRA ESTÉRIL

TEXTO BÁSICO: Lucas 13:6 a 9.

A – Introdução:

Contexto anterior – Torre de Siloé (1 a 5).

Historia não registra exatamente o que era o episódio da Torre de Siloé, mas ele estava vivo na memória dos Judeus.

Jesus deixa claro que a morte daqueles 18 homens não foi conseqüência de pecados específicos, maior que os pecados dos demais habitantes de Jerusalém.

Jesus põe ponto final no determinismo Judeu: eliminava o fator da responsabilidade moral do homem, muito parecido com o destino dos islamitas.

Jesus liga este fato à parábola da figueira estéril.

B – Figueira Estéril:

Certo homem = Deus.
Figueira = homem.
Vinhateiro (viticultor) = Jesus Cristo (Espirito de Cristo).
Vinha = este mundo.
Figueira plantada na vinha = posição especial do homem na criação.
Tempo para produzir = 3 anos (tempo de um ministério [mínimo] como o de Jesus).
Frutos = vida em Cristo (novo nascimento), vida de testemunho (no lar, no serviço, no mundo, na igreja), vida de ministério (vidas evangelizadas, vidas tocadas, vida de trabalho na obra, etc.).

C – Sua Vida:

Qual tem sido o seu fruto? Há quanto tempo está sem dar sem fruto?

Jesus está hoje, neste tempo profético final, pedindo a Deus mais um tempo para trabalhar na sua vida, afofando a terra e fertilizando o coração com a palavra.

Chegará o final deste tempo em que ele mesmo dirá: corta.
Hebreus 6 (4 a 8 principalmente).
Muitos dizem já estou velho: Abraão e Sara foram tornados férteis quase centenários!
Muitos dizem que são muito novos: hoje é o teu tempo; deixe Jesus afofar o seu coração e fazer frutificar o seu espírito.

Hoje é o tempo da sua esterilidade cessar: vida pessoal, vida emocional, vida conjugal, vida familiar, vida profissional, vida espiritual, vida ministerial, etc.

D – Aplicação no Governo dos Doze:

A Igreja Celular deve estar totalmente comprometida e empenhada em produzir frutos para entregar nas mãos do Senhor Jesus Cristo.

O Governo dos Doze, muito mais do que ser notável diante dos homens, deve assumir sua posição de mando e produzir frutos para serem reproduzidos neles o verdadeiro discipulado, sendo obedientes ao comando de Jesus!

Aps. Bertoni e Alice – 10.08.2003

domingo, 3 de agosto de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 11/25

A NUVEM E O VENTO

TEXTO BÁSICO: Lucas 12:54 a 56

Introdução:

Naquele tempo: Nuvem do poente (ocidente) – lá vem chuva.
Vento do Sul com calor – calmaria.

Hoje temos radares, satélites, instituto de meteorologia, astrônomos, cientistas.

Naquele tempo havia falta de discernimento espiritual, como existe hoje.

A – Falta de Discernimento:

Manifesta-se por:
Inépcia (falta absoluta de aptidão, grande falta de inteligência, idiotismo) – Salmos 92:6 e7.
Hipocrisia (impostura, fingimento, simulação, falsidade) – Lucas 12:56.
Surdez espiritual (ensurdecência, ensurdecimento) – João 8:43.
Falta de busca (investigação cuidadosa, exame) – Romanos 3:11.
Procrastinar (transferir para outro dia, adiar e delongar) – Hebreus 5:11.

B – Busca de Discernimento:

Deve ser feita através de obter:

Aptidão (habilidade ou capacidade resultante de conhecimentos adquiridos)
1 Samuel 17:49
Sinceridade (franqueza, lealdade, lisura) – 2Coríntios 1:12.
Ouvidos atentos (prestar atenção, dar crédito) – Eclesiastes 5:1.
Buscar (ir atrás do conhecimento espiritual) – Atos 17:24 a 28; Oséias 4:6a.
Realizar (tornar real, efetivo, existente) – João 4:35 a 36.

C – Conclusão:

É tempo de discernir a época em que vivemos.

Jesus esta voltando:
Procure a Jesus. Ache-o!
Comprometa-se com a obra!

Para o além, aonde vamos, não há trabalho, não há julgamento, não há realização,
(Eclesiastes 9:10).

Faça-o agora!

D – Aplicação no Governo dos Doze:

Muito mais do que querermos entender ou discernir a data da volta do Senhor Jesus Cristo, a Igreja Celular deve estar totalmente comprometida e empenhada em saquear o inferno e povoar os céus, para a volta do Senhor Jesus ser apressada.

Aps. Bertoni e Alice – 03/08/2003