domingo, 9 de dezembro de 2007

Avançar sempre, em linha reta

Ele creu no SENHOR, e isso lhe foi imputado para justiça” (Gênesis 15:6).

INTRODUÇÃO:

Um viajante caminhava às margens de um grande lago.

Ao ver um canoeiro preparando-se para zarpar, puxou conversa com ele e descobriu que seus destinos eram o mesmo: a outra margem do lago.

Pediu uma carona, propondo-se a ser o remador.

Entrou na canoa, pegou os remos de madeira e reparou que neles estavam esculpidas duas palavras: ACREDITAR e AGIR.

Ele nunca tinha remado antes, e rapidamente descobriu que não é tão fácil quanto parece.

A canoa ficava navegando em círculos, ora para a esquerda, ora para a direita.

O dono da canoa, um idoso muito simpático, procurava não ser grosseiro, mas não podia conter o sorriso.

Por fim, já cansado, o viajante pede ajuda:

– Por favor, senhor, como é que eu faço para esta canoa ir só para frente?

O canoeiro respondeu:

– A resposta está nos remos. O ACREDITAR e O AGIR têm que ser impulsionados ao mesmo tempo e com a mesma força.

Se nós quisermos alcançar a outra margem, se nós quisermos possuir a terra prometida por Deus, temos que acreditar e agir: “Agora, pois, ó Israel, ouve os estatutos e os preceitos que eu vos ensino, para os observardes, a fim de que vivais, e entreis, E possuais a terra que o Senhor Deus de vossos pais vos dá” (Deuteronômio 4:1).

COMO AVANÇAR SEMPRE, EM LINHA RETA?:

Não podemos nos desviar do foco que Deus quer para as nossas vidas.

Espiritualmente falando é a conquista da Jerusalém celeste, da Canaã celestial, da vida eterna.

Se falarmos em nossa vida, no dia a dia, é a conquista dos sonhos, dos alvos, dos objetivos a que nos propusemos.

Muitas vezes não sabemos acreditar fielmente naquilo que são os nossos sonhos (ou mesmo os sonhos de Deus para as nossas vidas) e não agimos adequadamente.

Ficamos girando no mesmo lugar.

Não usamos os remos adequadamente, os dois ao mesmo tempo.

Não cremos e agimos simultaneamente.

Há um discurso diferente de uma prática.

O apóstolo Tiago, na sua carta, no capítulo 2, nos fala algumas coisas a esse respeito:

Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo?” (14).

Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta” (17).

Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé” (18).

Queres, pois, ficar certo, ó homem insensato, de que a fé sem as obras é inoperante?” (20).

Não foi por obras que Abraão, o nosso pai, foi justificado, quando ofereceu sobre o altar o próprio filho, Isaque?” (21).

Vês como a fé operava juntamente com as suas obras; com efeito, foi pelas obras que a fé se consumou,...” (22).

Verificais que uma pessoa é justificada por obras e não por fé somente” (24).

De igual modo, não foi também justificada por obras a meretriz Raabe, quando acolheu os emissários e os fez partir por outro caminho?” (25).

Porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta” (26).

Conta-se que durante a guerra da independência norte americana, um rapaz se aproximou do general Jorge Washington e lhe disse:

– Meu general: quero que saibas que creio de todo coração em ti e na causa que defendes.

Washington agradeceu firmemente aquelas palavras e lhe perguntou:

– Em que regimento estás servindo, meu jovem?

– Eu não estou no exército, senhor, sou um civil.

O que o general replicou:

– Se você realmente crê em mim, como diz, e também na causa que defendo, una-se ao exército imediatamente, pegue uma farda e suas armas, e venha para a luta.

Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo” (2Timóteo 2:3).

Gostamos de poeticamente dizer: Somos soldados do Senhor Jesus Cristo.

Somos mesmo?

Estamos engajados no seu exército para lutar as lutas que ele deixou para nós realizarmos em seu nome?

CONCLUSÃO:

A palavra de Deus é muito clara.

Cre e aja.

Poderíamos, agora, cair numa discussão infinda de argumentos humanistas e humanos:

  • O que é o agir?
  • No que eu devo agir?
  • Posso agir em qualquer ministério?
  • Minha colaboração pode ser dada em qualquer lugar?
  • O dízimo eu posso dar em outro lugar?
  • Já venho a igreja. Isso não basta?
  • Já entrego dízimos e ofertas. Não é suficiente?

Mas o que eu quero lhe ensinar, meu irmão e minha irmã, é que está na hora de sair de todo o tipo de marasmo, argumentos, vontade própria e entendimentos humanos e agir na obra do Senhor.

Para ficar muito claro: Fasemos parte de uma igreja e a nossa participação na obra é na igreja onde fomos colocados.

Deixa-me lhe dizer algo: A igreja foi criada pelo Senhor Jesus Cristo que a considera sua noiva.

Devemos cuidar muito do nosso noivo, como noiva que somos, buscando submissão e obediência ao seu comando.

Ouvir e observar.

Crer e agir.

AMÉM!

Ap. Bertoni

  • 09/12/2007 - Domingo 18h - Orlando
  • 08/12/2007 - Sábado 19h - IAPP
  • 09/09/2007 - Domingo 18h - Sede

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