“Ele creu no SENHOR, e isso lhe foi imputado para justiça” (Gênesis 15:6).
INTRODUÇÃO:
Um viajante caminhava às margens de um grande lago.
Ao ver um canoeiro preparando-se para zarpar, puxou conversa com ele e descobriu que seus destinos eram o mesmo: a outra margem do lago.
Pediu uma carona, propondo-se a ser o remador.
Entrou na canoa, pegou os remos de madeira e reparou que neles estavam esculpidas duas palavras: ACREDITAR e AGIR.
Ele nunca tinha remado antes, e rapidamente descobriu que não é tão fácil quanto parece.
A canoa ficava navegando em círculos, ora para a esquerda, ora para a direita.
O dono da canoa, um idoso muito simpático, procurava não ser grosseiro, mas não podia conter o sorriso.
Por fim, já cansado, o viajante pede ajuda:
– Por favor, senhor, como é que eu faço para esta canoa ir só para frente?
O canoeiro respondeu:
– A resposta está nos remos. O ACREDITAR e O AGIR têm que ser impulsionados ao mesmo tempo e com a mesma força.
Se nós quisermos alcançar a outra margem, se nós quisermos possuir a terra prometida por Deus, temos que acreditar e agir: “Agora, pois, ó Israel, ouve os estatutos e os preceitos que eu vos ensino, para os observardes, a fim de que vivais, e entreis, E possuais a terra que o Senhor Deus de vossos pais vos dá” (Deuteronômio 4:1).
COMO AVANÇAR SEMPRE, EM LINHA RETA?:
Não podemos nos desviar do foco que Deus quer para as nossas vidas.
Espiritualmente falando é a conquista da Jerusalém celeste, da Canaã celestial, da vida eterna.
Se falarmos em nossa vida, no dia a dia, é a conquista dos sonhos, dos alvos, dos objetivos a que nos propusemos.
Muitas vezes não sabemos acreditar fielmente naquilo que são os nossos sonhos (ou mesmo os sonhos de Deus para as nossas vidas) e não agimos adequadamente.
Ficamos girando no mesmo lugar.
Não usamos os remos adequadamente, os dois ao mesmo tempo.
Não cremos e agimos simultaneamente.
Há um discurso diferente de uma prática.
O apóstolo Tiago, na sua carta, no capítulo 2, nos fala algumas coisas a esse respeito:
“Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo?” (14).
“Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta” (17).
“Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé” (18).
“Queres, pois, ficar certo, ó homem insensato, de que a fé sem as obras é inoperante?” (20).
“Não foi por obras que Abraão, o nosso pai, foi justificado, quando ofereceu sobre o altar o próprio filho, Isaque?” (21).
“Vês como a fé operava juntamente com as suas obras; com efeito, foi pelas obras que a fé se consumou,...” (22).
“Verificais que uma pessoa é justificada por obras e não por fé somente” (24).
“De igual modo, não foi também justificada por obras a meretriz Raabe, quando acolheu os emissários e os fez partir por outro caminho?” (25).
“Porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta” (26).
Conta-se que durante a guerra da independência norte americana, um rapaz se aproximou do general Jorge Washington e lhe disse:
– Meu general: quero que saibas que creio de todo coração em ti e na causa que defendes.
Washington agradeceu firmemente aquelas palavras e lhe perguntou:
– Em que regimento estás servindo, meu jovem?
– Eu não estou no exército, senhor, sou um civil.
O que o general replicou:
– Se você realmente crê em mim, como diz, e também na causa que defendo, una-se ao exército imediatamente, pegue uma farda e suas armas, e venha para a luta.
“Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo” (2Timóteo 2:3).
Gostamos de poeticamente dizer: Somos soldados do Senhor Jesus Cristo.
Somos mesmo?
Estamos engajados no seu exército para lutar as lutas que ele deixou para nós realizarmos em seu nome?
CONCLUSÃO:
A palavra de Deus é muito clara.
Cre e aja.
Poderíamos, agora, cair numa discussão infinda de argumentos humanistas e humanos:
- O que é o agir?
- No que eu devo agir?
- Posso agir em qualquer ministério?
- Minha colaboração pode ser dada em qualquer lugar?
- O dízimo eu posso dar em outro lugar?
- Já venho a igreja. Isso não basta?
- Já entrego dízimos e ofertas. Não é suficiente?
Mas o que eu quero lhe ensinar, meu irmão e minha irmã, é que está na hora de sair de todo o tipo de marasmo, argumentos, vontade própria e entendimentos humanos e agir na obra do Senhor.
Para ficar muito claro: Fasemos parte de uma igreja e a nossa participação na obra é na igreja onde fomos colocados.
Deixa-me lhe dizer algo: A igreja foi criada pelo Senhor Jesus Cristo que a considera sua noiva.
Devemos cuidar muito do nosso noivo, como noiva que somos, buscando submissão e obediência ao seu comando.
Ouvir e observar.
Crer e agir.
AMÉM!
Ap. Bertoni
- 09/12/2007 - Domingo 18h - Orlando
- 08/12/2007 - Sábado 19h - IAPP
- 09/09/2007 - Domingo 18h - Sede
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