sábado, 12 de julho de 2008

Ainda existe uma cruz

"24Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me; 25pois, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á. 26Pois que aproveita ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida? ou que dará o homem em troca da sua vida? 27Porque o Filho do homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então retribuirá a cada um segundo as suas obras."

INTRODUÇÃO:

Você acabou de ver uma pantomima que se chama: “ainda existe uma cruz”.

A mensagem é de que devemos nos negar a nós mesmos, tomarmos a nossa cruz e seguirmos a Jesus.

O texto que lemos começa com a palavra: “então”.

Então o que?

O texto que vem imediatamente anterior está falando da situação em que pedro fala para Jesus que ele não deveria aceitar morrer, ao que Jesus lhe respondeu:

Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: para trás de mim, satanás, que me serves de escândalo; porque não estás pensando nas coisas que são de Deus, mas sim nas que são dos homens” (Mateus 16:23).

O que entender então?

Não podemos servir de escândalo para Jesus, na implantação do seu reino.

Temos que pensar nas coisas que são de Deus e não nas coisas que são meramente humanas.

Pedro havia usado de argumentos totalmente humanos e isso mereceu repreensão por parte de Jesus.

NOSSAS ATITUDES NEGAM A JESUS OU AFIRMAM A JESUS:

Vimos na pantomima que aquele homem representado simplesmente tinha duas atitudes, dois procedimentos, dependendo de onde ele estivesse.

Ele usava uma capa de santidade, atrás da qual pretendia esconder suas duas vidas.

Pedro teve atitude semelhante: minutos antes disse para Jesus e para todos os discípulos que ali estavam que: tu és o Cristo (ungido, messias), o filho do Deus vivo.

E em seguida falou para Jesus: não morras!

Jesus o repreendeu veementemente.

Quero lhes contar uma história:

Entre a cruz e o emprego

Certo funcionário de uma empresa foi chamado um dia ao gabinete do dono.

Sem meias palavras, o homem foi direto ao assunto:

- Estamos reestruturando a empresa e precisamos de uma pessoa exatamente do seu tipo para ocupar uma importante gerência. Analisamos a sua ficha e vimos que só há um problema com você: você é crente e o cargo é incompatível com a sua fé, de modo que você terá que fazer uma opção entre a promoção no emprego e sua religião. Mas você não precisa responder agora. Vá para casa. Hoje é sexta-feira. Pense, e na segunda-feira nos diga o que foi que decidiu.

Ele foi para casa envolto no manto da dúvida e naquele final de semana seu coração virou campo de batalha entre o certo e o errado.

Na segunda-feira, lá estava ele na empresa, já ansioso por encontrar-se com o dono, que perguntou-lhe:

- E aí? Qual é a sua decisão?

- Acho que vou aceitar a proposta que me fez.

O patrão nem levantou a cabeça:

- Então, vá imediatamente ao departamento de pessoal. Você está despedido!

- Mas... Patrão, foi o senhor mesmo que me fez a proposta!

- Sim, mas, na verdade estou procurando alguém de absoluta confiança para ocupar este cargo. Se você foi capaz de tão rapidamente trair a sua consciência religiosa, quem me assegura que mais rapidamente ainda não trairá a empresa?

O QUE SE REQUER DE NÓS?:

Que tomemos a nossa cruz

O texto paralelo de Lucas fala em tomarmos dia a dia a nossa cruz.

Há necessidade de uma negação e nossa parte aos nossos próprios interesses e vontades em razão daquilo que é mais importante para o reino de Deus.

E após assumirmos que tomamos a nossa cruz devemos seguir a Jesus.

Para e pense um pouco: se fisicamente Jesus estivesse andando com você qual seria sua atitude?

Não podemos nos esquecer e até gostamos de nos lembrar de que: eis que estou convosco todos os dias até a consumação do séculos.

E isso é uma verdade: o Espírito de Cristo habita dentro de nós e está conosco verdadeiramente em todos os momentos de nosso vida.

Qual a sua atitude?

Amém!

Ap. Bertoni

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