domingo, 17 de setembro de 2000

1ª CARTA DE JOÃO 18/23

O PERFEITO AMOR LANÇA FORA TODO MEDO

TEXTO BÁSICO: 1João 4:18 a 21

INTRODUÇÃO:

João continua a falar dos benefícios do perfeito amor, colocando-o como instrumento para lançar fora o medo. Na prática, ele prova quem ama de verdade ou quem é mentiroso, e reafirma que o amor é um mandamento do Senhor.

EXAMINANDO OS TERMOS:
MEDO: (1João 4:18)
O dicionário da língua portuguesa define medo como: terror, receio, perturbação que se sente com a idéia de um perigo real ou aparente ou com a presença de alguma coisa estranha ou perigosa, temor, receio de ofender ou de causar algum mal, de ser desagradável.

Phobos “phobos” no grego, o adjetivo é definido pelo dicionário bíblico como: terror, medo, alarme, susto, reverência, respeito, temor respeitoso; o verbo phobeomai “phobeomai” como: ter medo de, temer, reverenciar, respeitar; e o substantivo phoberos “phoberos” como: terrível, temível, assustador.

TORMENTO: (1João 4:18)
Kolasis “kolasis”, o vocábulo grego, é traduzido por “tormento, castigo”, nas versões Corrigida e Atualizada e, também na Bíblia de Jerusalém.

O dicionário da língua portuguesa diz: sofrimento, privação, desdita, pena, dor, aflição, angústia corporal, tortura, tratos, sofrimento de espírito, inquietação.

EXAMINANDO O TEXTO:
O apóstolo João está querendo dizer que o amor que Deus tem por nós é maior do que qualquer investida do nosso inimigo contra as nossas vidas. Se estivermos firmados no amor de Deus, não há lugar para o medo e o tormento. Quando é revelado em nossa alma que o amor que Deus tem por nós não muda, não se altera, não se acaba, não tem sombra de variação, o nosso posicionamento diante de lutas e provas é de permanecer firmes e inabaláveis, apesar das circunstâncias. Deus luta e intercede a nosso favor.

O medo advém quando nos mostramos egocêntricos. O tormento se apossa de um homem quando ele fica por demais preocupado acerca de sua vida, ansioso pelo dia de hoje e pelo dia de amanhã, esquecendo-se inteiramente da sua dimensão eterna, de sua alma.

O temor pode dominar um homem que não se esquece de sua alma, mas que não cultiva a presença e o poder do Espírito Santo, esquecendo-se de procurar ser a imagem espiritual de Jesus Cristo, como discípulo Seu.

É o amor que opera o bem em nosso favor; foi o amor que moveu Deus quando Ele deu o Seu Filho Unigênito, em nosso favor (João 3:16). Não podemos nos esquecer que nós amamos porque Ele nos amou primeiro, dando Jesus.

Não há dois comportamentos: ou amamos a Deus e amamos nossos irmãos ou odiamos a Deus e odiamos a nossos irmãos. Misturar os dois não dá.

Acima de tudo devemos nos lembrar que amar à Deus e aos nossos irmãos faz parte do primeiro e do segundo mandamentos que Jesus nos deixou (Mateus 22:37 a 40).

Aps. Bertoni e Alice – 17.09.2000

Nenhum comentário:

Postar um comentário