domingo, 13 de agosto de 2000

1ª CARTA DE JOÃO 14/23

OS FALSOS PROFETAS E OS VERDADEIRAS DISCÍPULOS

TEXTO BÁSICO: 1João 4:1 a 6.

INTRODUÇÃO:

João começa um novo assunto a respeito da tentativa dos falsos profetas de interferir no verdadeiro mover de Deus em sua Igreja.

EXAMINANDO O TERMO:
ESPÍRITO: (1João 4:1, 2, 3 e 6)
“Ruach” no hebraico, é um substantivo derivado de um verbo que quer dizer “respirar” ou “soprar” e aparece por quase 400 vezes no Velho Testamento. “Pneuma” no grego (ligado ao verbo “pnéo”, é usado como “soprar” (por exemplo: 2 Tessalonicenses 2:8) ou “vento” (por exemplo: João 3:8) e aparece por 370 vezes no Novo Testamento. É usado na sua esmagadora maioria como “espírito”.

O espírito é reconhecido como um ser inteligente, dotado de sentimentos, porém destituído de corpo. Todo espírito é vivo, mas não está, necessariamente envolvido com alguma forma material, como é o caso, por exemplo dos anjos e demônios, que nunca tiveram corpos físicos, mas nem por isso são destituídos de todas as qualidades próprias da personalidade.

Podemos entender que há algumas formas de espíritos:
Deus como Espírito: Foi o próprio Senhor Jesus Cristo que definiu Deus como um Espírito (João 4:24).

Outros seres espirituais: Seres vivos que são espíritos, os quais são moralmente responsáveis, diante dele, embora destituídos de corpo físico (anjos e demônios).

O homem como um ser espiritual: É um espírito dotado de um corpo físico.

Espíritos humanos desincorporados: Poucas passagens bíblicas aludem ao espírito humano separado do corpo, geralmente por ocasião da morte. Hoje sabemos que por força demoníaca a alma humana também sai do corpo humano em viagens astral, estado alfa, etc. (vide: Hebreus 12:23; 1Pedro 3:19; 2Coríntios 5:1 a 5).

EXAMINANDO O TEXTO:

O discípulo deve estar pronto para provar a qualquer espírito, para ver se procedem de Deus.
Muitos profetas falsos têm entrado no meio dos discípulos e feito confusão, com palavras proféticas que não procedem da boca de Deus.

Os testes para provar os espíritos podem ser divididos assim:
Todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus;
Todo espírito que nega que Jesus Cristo veio em carne é do diabo;
Toda palavra profética que exorta e/ou edifica e/ou consola, procede da boca de Deus;
Toda palavra profética que acusa, destrói ou entristece, procede da boca do diabo ou da carne (alma) daquele que a proferiu.

Temos que estar atentos para discernir o espírito do anticristo, que presentemente, desde o tempo de João, já estava no mundo.

Temos condições espirituais de ter estes discernimentos “... porque maior é aquele que está em nós do que aquele que está no mundo” (1João 4:4).

Os falsos profetas, tomados pelo espírito do anticristo, procedem do mundo e somente podem falar daquilo que estão contaminados pelo mundo.

O mundo aceita o que eles falam, porque são da mesma espécie, do mesmo DNA espiritual (do maligno).

O espírito da verdade é distinguido do espírito do erro quando alguém que conhece a Deus nos ouve, porque falamos da verdade e quando não nos ouve, porque não tendo parte conosco (DNA de Deus), ouve o mundo (o espírito do erro).

Aps. Bertoni e Alice – 13.8.2000

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