domingo, 19 de outubro de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 22/25

PARÁBOLA DO FARISEU E DO PUBLICANO

TEXTO BÁSICO: Lucas 18: 9 a 14.

A – Introdução:
Como a parábola anterior a parábola já declara seu objetivo (V.9).

Dois homens: O Fariseu era representante de uma classe de religiosidade extremista.
O Publicano era cobrador de impostos (desonesto).
Local: subiram ao templo, que se localizava no Monte Moriá (acima dos demais edifícios). A palavra Moriá significa: Deus Proverá.
Foram com um objetivo: Orar.

B – O Fariseu:
Oração de um rabino, do ano 70 d.C., citada pelo teólogo Berokoth: “Agradeço-te, ó Senhor, meu Deus, que me tenhas proporcionado um lugar entre aqueles que se assentam na casa de estudos, e não entre aqueles que se assentam nas esquinas das ruas; porquanto eu me levanto cedo, como eles se levantam cedo, porém, levanto-me cedo para estudar as palavras da lei, e eles se levantam cedo para se ocuparem de coisas inúteis. Eu trabalho e eles trabalham também, porém, trabalho e recebo uma recompensa, e eles trabalham e não recebem recompensa nenhuma. Eu vivo e eles vivem também, porém, eu vivo para a vida do mundo vindouro, e eles vivem para o abismo da destruição”.

Tinha a mais elevada forma de expressão de piedade em relação a si mesmo.
Tinha conhecimento e prática particular da lei, quanto às doutrinas, freqüência a reuniões, jejuns, orações, etc.

Era sensível à religião e não era sensível à Deus.
Não era, portanto, sensível às necessidades da sua própria alma.

Eu te dou graças, que eu não sou como os demais homens, roubadores, injustos, adúlteros. Eu não sou como este Publicano. Eu jejuo duas vezes por semana; eu dou dízimo de tudo quanto eu ganho, era o que está relatado na Palavra.

Eu sou ótimo. Olha para minha forma de santidade. Eu faço mais do que necessário para a lei. Eu sou homem de oração. O Senhor, tu estás vendo, Deus? Eu não sou como estes coitados aqui! Era o que queria dizer.

C – O Publicano:
Teócrito, pensador grego, diz, quando interrogado sobre as feras mais cruéis e selvagens: "As feras mais cruéis e selvagens são os ursos e leões nas montanhas, e os publicanos e caluniadores nas cidades”.

Apesar de assim considerados, na época, este publicano tem coração sincero diante de Deus: "Olha para minha miséria e pecado, Senhor!".

Eu sou o mais vil pecador. A culpa toda reside em mim mesmo.
Vejo tua santidade, Senhor! Peço-Te: purifica-me dos meus pecados.

Longe. Escondido. Não levantava os olhos. Batia no peito: Ó Deus, sê propício a mim (tem misericórdia de mim), pecador.

Com isto estava dizendo: paga o meu pecado.

D – Conclusão:
Qual é a minha posição hoje no corpo de Cristo:
Arrogância ou humildade?
Convencimento próprio ou convencimento de pecado?
Esperar nos próprios méritos ou esperar nos méritos de Jesus?

Sou excelente e posso participar da mesa ou Jesus é excelente e me deixa participar da mesa?

O publicano desceu justificado para sua casa. Humilhou-se e foi exaltado por Jesus!

E – Aplicação no Governo dos Doze:
O Governo dos Doze está sendo estabelecido para nos colocar no nosso devido lugar, pois não há lugar para os que se exaltam no Reino de Deus.

Aps. Bertoni e Alice – 19.10.2003

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