domingo, 28 de setembro de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 19/25

PARÁBOLA DO ADMINISTRADOR DESONESTO

TEXTO BÁSICO: Lucas 16:1 a 13.

A – Introdução:
Também... – tem conexão com a parábola do Filho Pródigo (dissipou).
Administrador acusado – mesma origem da palavra “satanás” (acusador).

Jesus, com esta parábola, não está exemplificando e ao mesmo tempo dando aprovação à desonestidade, mas para alertar sobre formas e "formas" de procedimentos.

Está implícito no contexto que formação de grandes riquezas implicam em comprometimentos com a corrupção necessária para obtê-las.

Vivemos num mundo dominado por uma economia corrupta na base e ganhamos das riquezas produzidas por esta corrupção.

B – A Parábola em si:
O gerente agia com desonestidade e foi descoberto.
Foi pedida prestação de contas.
Procedeu de forma hábil para escapar do flagrante e garantir o futuro.
Diminuiu dívidas e conquistou posições perante os devedores.
Foi astuto a ponto de ser elogiado pelo seu patrão.

C – A Explicação da Parábola:
Nosso ganho, de forma geral, na origem e base, por causa da corrupção, é iníquo. Não temos como mudar. Só nos resta acharmos a forma correta de aproveitar.

Vamos usar estes recursos, da melhor forma, para promover o Reino de Deus.
Vamos conquistar amigos (que se tornem irmãos) para vida eterna.

Se forem poucos os recursos que temos, sejamos fiéis (dízimos, ofertas, talentos, dons, etc.).

Na verdade a única forma de santificarmos toda a massa é santificando as primícias (Romanos 11:16).

Estaremos nos habilitando para o muito, aplicando bem o que foi originado injustamente.
Estaremos nos habilitando a receber a verdadeira riqueza (que não é terrena, nem maligna).

Temos que ser fiéis para com os outros, para termos direitos de receber o que é nosso.

D – Conclusão:
Nosso objetivo final é servir a Deus!
Ninguém pode servir a dois deuses, ou a dois senhores: Mamom e Jeová!

E – Aplicação no Governo dos Doze:
O Governo dos Doze está sendo levantando agora, nos tempos do fim, para saquear as riquezas a que temos direito no reino do espírito e aplicar na propagação da Grande Comissão de Jesus.

Veio, também, para ministrar biblicamente a entrega de dízimos e ofertas, abençoando o povo que poderá, assim, participar do derramar de bênçãos sem medida na área financeira. Deus resolveu que seria através da Igreja que ele implantaria o Seu Reino.

Aps. Bertoni e Alice – 28.09.2003

domingo, 21 de setembro de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 18/25

PARÁBOLA DO FILHO PRODIGO

TEXTO BÁSICO: Lucas 15: 11 a 32.

A – Introdução:
Certo homem: Deus.
Filho moço: desviado, pródigo [significa dissipador, esbanjador].
Filho velho: legalista, pecador, religioso.
Herança: bens espirituais e materiais disponibilizados por Deus para cada um.
Terra longínqua: mundo / pecado.
Casa do Pai: vida com Deus, comunhão.

B – O Plano de Deus:
Deus criou todos, como criaturas, mas quer todos na condição de filhos.
Deus não obriga ninguém a nada.

Deus preparou uma herança (bênçãos) para cada um. Esta herança é composta de saúde, bens materiais, família, vida honrosa, dignidade, suprimento, salvação, cura, quebra de maldição, etc.

Deus quer que aprendamos a usufruir as heranças, na obediência à palavra:
"... bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam" (Lucas 11:28).

C – A decisão do filho mais moço:
Vou gastar do meu jeito, não do jeito de Deus (Apocalipse 21:8; 22:15).
Vou para onde eu quiser. Quero conhecer o mundo, os prazeres. Sou jovem demais.
Vai e desperdiça a herança.
Fica sem nada e abandonado, pois os demônios já roubaram, destruíram e mataram.
É jogado pelos demônios na lama (fezes) dos porcos. Não tem nem o que comer.

Nem a comida dos porcos pode comer.

D – O chamado do Espírito Santo de Deus:
Caiu em si (o Espírito Santo convenceu).
Compara seu estado com pessoas não tão importantes quanto ele, que estavam com Deus.
Resolve voltar arrependido e em humildade, e volta!

E – A reação do filho mais velho:
Religiosidade e legalismo (dentro da igreja):
Indignação;
Birra (não vou participar);
Deus também está atento a estes e os chama à reflexão;
Consideram-se merecedores por cumprirem obrigações;
Acham-se desprestigiados;
Não se alegram com a restauração do irmão por medo de perder a posição; e,
São eternos reclamantes diante de Deus.

F – O Mover de Deus:
A despeito da desfiguração, dos trapos, da anemia, da imundice, da cabeça baixa, da vergonha, das lágrimas:

Deus vê, Deus se enche de compaixão, Deus corre ao encontro, Deus abraça no pescoço (bem próximo), Deus beija, Deus dá veste nova (cobertura), Deus coloca anel (sinal de honra), Deus coloca sandálias (tira a condição de escravo, que andava descalço), Deus manda preparar o banquete, Deus ceia junto, Deus determina as músicas e as danças.

G – Conclusão:
Deus chama os que não querem ficar na presença (casa) do Pai.
Deus chama os que estão somente fisicamente na sua presença.
Deus quer hoje lhe restaurar. A mesa está posta. Você quer?

H – Aplicação no Governo dos Doze:
O Governo dos Doze veio para estabelecer o direito das criaturas se tornarem filhos de Deus e também para trazer libertação, cura física e cura interior aos que já estão na casa do Pai.

Aps. Bertoni e Alice – 21.09.2003

domingo, 14 de setembro de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 17/25

PARÁBOLA DA OVELHA E DA MOEDA PERDIDA

TEXTO BÁSICO: Lucas 15:1 a 10.

A – Introdução:

Dois tipos de pessoas chegam perto de Jesus:
Publicanos e pecadores – pobres, desprezados, párias;
Fariseus e escribas – autoridades religiosas.

Jesus acolhia os primeiros, porque buscavam arrependimento.
Jesus exortava os segundos, porque se consideravam sem necessidade de arrepender-se.
Jesus os confronta com duas parábolas:

B – Parábola da Ovelha Perdida:
Ovelhas: significam o povo em geral, pobre.
Pastor, representando aqui o nosso Deus.
O amor e a compaixão de Deus fazem com que Ele deixe 99% por causa de 1%.
Não significa abandono, mas, por estarem protegidas, podem ficar aguardando.

Uma só perdida é motivo de todo cuidado, pois precisa de arrependimento. Precisa de cuidado, precisa de amor, está no deserto e só precisa ser achada.

A busca é incessante e contínua até achá-la.
Então cuida dela, tira as sujeiras, sara as feridas, aconchega-a tirando-lhe o medo.

C – Parábola da Dracma Perdida:

Dracma é algo de valor, é dinheiro, é uma moeda.
Aqui o amor e a compaixão de Deus se manifestam por causa de 10%.

A busca é cuidadosa: usa a sua luz (candeia) porque não havia janelas nas casas da Palestina.
Buscou cuidadosamente no meio da poeira do chão

D – Conclusão:
Quando alguém que estava perdido é achado, pobre ou rico, há grande alegria nos céus. O arrependimento de um pecador é motivo de maior festa do que uma atitude boa de quem já está salvo

Quem achou se alegra, fala a outros: amigos, vizinhos, colegas, parentes (v. 6 e 15)
Deus se alegra e os anjos de Deus se alegram (v.7 e 10).
Vamos buscar os perdidos? Este é o bater do coração de Deus!

E – Aplicação no Governo dos Doze:
O Governo dos Doze foi estabelecido por Jesus para exercer autoridade no mundo do espírito e decretar o resgate de todos os perdidos.

Este resgate implica em serem buscados novamente aqueles que já estavam no aprisco e também aqueles que ainda nem entraram no aprisco.

Implica em buscar uma moeda (pessoa preciosa) que ainda não foi achada nem alcançada.

Aps. Bertoni e Alice – 14.09.2003

domingo, 7 de setembro de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 16/25

O EDIFICADOR DA TORRE

TEXTO BÁSICO: Lucas 14:25 a 33.

A – Introdução:

Aborrecer: usando uma palavra forte temos o significado de odiar – o povo oriental usava esta palavra para demonstrar um contraste.

Nem afetos, nem laços humanos de qualquer tipo devem nublar o nosso serviço e amor a Deus.

Tomar a cruz: tinha o sentido do condenado que levava sua cruz para ser executado. O verdadeiro discipulado vai levar à morte algumas áreas da carne.

B – O Edificador da Torre / O Rei que se preparou para a guerra:

Estas parábolas falam do verdadeiro discípulo (aquele que segue as idéias ou doutrinas de alguém).

Para ser seguidor tem que saber avaliar o que vai ter que ser investido: vida, tempo, dedicação, recursos, abnegação, prioridades, etc.

C – Torre:

Torre = edifício.
Planejamos muitas coisas na nossa vida: estudos, casamentos, filhos, compras, vendas, etc.

Temos avaliado o que vai nos custar sermos discípulos?

Para ser verdadeiro discípulo de Jesus temos que:
Buscar edificar nossa vida como algo alto que o mundo vai ver.
Vamos fazer o planejamento: vou dedicar meu tempo buscando a Deus, jejuando, estudando e me preparando. Quanto custa meu tempo?
Com Deus;
Com a igreja;
Com a palavra;
Com outros irmãos;
Com o estudo;
Meu tempo para dormir;
Com a família;
Etc.

Não devemos lançar alicerces para um grande edifício sem ter estabelecido estes tempos e recursos.

Talvez você deva começar por uma pequena casa: Mas tem que começar!

Não podemos permitir ao inimigo zombar de nós, por causa da nossa inconstância, começando e não acabando as coisas.

D – Guerra:

Você, em Jesus, foi constituído sacerdócio real (REI).
Você foi comissionado para a sua guerra contra satanás, junto com os irmãos.
Como igreja, vamos entrar (estamos) em guerra contra os principados locais.
Qual a nossa porção ideal para o momento? Todas as que Deus nos der.
Não vamos deixar de fazer guerra contra o inimigo.

E – Conclusão:

Você vai assumir? É a sua parte! (Lucas 14:33).

F – Aplicação no Governo dos Doze:

Quem assume fazer parte do Governo dos Doze, está avaliando todas as coisas e tomando a decisão de quem tem recursos (dados pelo Pai) para assumir todos os encargos.

É grande privilégio ser escolhido por Deus para fazer a Sua guerra e assim tomarmos o território para Ele.

Aps. Bertoni e Alice – 07.09.2003