domingo, 25 de junho de 2000

1ª CARTA DE JOÃO 7/23

NÃO SE DEVE AMAR O MUNDO

TEXTO BÁSICO: 1João 2:15 a 17

INTRODUÇÃO:

João está usando o mesmo o que Paulo disse em Colossenses 3:1 a 3, que diz: “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus”. Todos seguimos aquilo que amamos; desejamos aquilo que nos agrada; uma pessoa pode cultivar os desejos mundanos até que sua alma seja cativada pelo mundo.

EXAMINANDO OS TERMOS:
MUNDO: (1João 2:15)

Kósmos “Kósmos” é o termo grego. Não está aqui em foco o mundo físico e seus muitíssimos objetos. Nem se cogita não podermos apreciar a natureza criada por Deus. Não fala também da ordem geral da criação, o mundo dos universos. Não se fala também da humanidade, que algumas vezes é chamada de “mundo”. Fala-se aqui de um mundo ético e metafísico, que se corrompeu com os vícios, blasfêmias e a atitude em que se esquece de Deus.

Aponta, também, para o sistema do mundo, incluindo o cósmico (e não meramente o terreno), que é a revolta contra Deus. Este sistema cósmico está sob o poder do maligno. Quando alguém ama aos vícios deste mundo, torna-se escravo deste sistema mundano.

CONCUPISCÊNCIA: (1 João 2:16)
Epithumía “epithumía” é um dos termos gregos usado e significa: desejo forte, concupiscência. hedoné “hedoné” que significa: prazer, doçura. Óreksis “óreksis” que significa: desejo ansioso. Páthos “páthos” que significa: sofrimento, afeto. Em 1João foi usada a primeira palavra que citamos.

A definição do dicionário português é: apetite carnal desordenado.

SOBERBA: (1João 2:16)
A definição do dicionário português é: arrogância, orgulho desmedido, altivez, presunção, ufania, amor próprio excessivo.

EXAMINANDO O TEXTO:
Os cristãos devem amar os homens do mundo como Deus amou (João 3:16).

Nós não devemos amar o que o Espírito revela sobre o que está mal no mundo, como, por exemplo:

Os apetites malignos da carne (concupiscência da carne), manifestado em todos os desejos sexuais. A nossa consagração ao Senhor inclui, necessariamente, o corpo, pois é o nosso veículo de expressão neste nível. “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Romanos 12:1).

O materialismo avarento e transitório (concupiscência dos olhos). Incluem-se, também, à semelhança da anterior, os desejos carnais ilícitos e ilegítimos. Os olhos podem ser instrumentos de tentação. O olho observa o que lhe é agradável, levando a mente a cobiçar.

O orgulho da vida sem Deus (soberba da vida). É fazer o seu “eu” se tornar seu próprio deus. Gastar-se tudo quanto se possui (dinheiro e energias) para o próprio “eu”. Buscar apenas a glorificação própria, normalmente se manifestando como pessoas fanfarrãs, paroleiras e bazofeiras.

Estas coisas não procedem de Deus. E portanto, procedem do diabo, que governa este sistema mundano.

Nunca poderemos nos esquecer que estas coisas e o mundo passam, mas fazer a vontade de

Deus é que nos faz permanecer eternamente.

Aps. Bertoni e Alice – 25.6.2000

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